quarta-feira, 2 de julho de 2008

Aquisição do Conhecimento segundo o Mito da Caverna


Mito da Caverna


Para Platão, o mundo que conhecemos não é o verdadeiro, a realidade não está no que podemos ver, tocar, ouvir, perceber... Sendo assim, a verdade é o que não se modifica nunca, o que é permanente, eterno.

O percurso a ser percorrido para a aquisição do conhecimento segundo o mito da caverna é denominado pelas impressões ou sensações advindas dos sentidos, para este conhecimento ser autentico deve ultrapassar a esfera das impressões sensoriais e penetrar a esfera racional, isso acontece no momento em que sai da caverna.

Temos como exemplo a metáfora do Sol com a idéia de Bem.

Esta metáfora está ligada à luz no fim do túnel, ou seja, enquanto estamos dentro do túnel estamos presos à escuridão, sem conhecimento do que haverá quando terminar o mesmo, com a saída de dentro do túnel, a luz recebida nos mostra o que existe, o que está por vir.

A claridade ou sol é a idéia de Bem, no momento em que estamos na escuridão, sem conhecer a luz.

OBS. Sobre o mito:

“Eu os conduzirei para um reino que é real também, vocês mesmos vão confessá-lo ao sair da minha caverna, quando retornarem ao que vocês chamam a claridade do dia.
(Wagner em Bayreuth. Pág.107 – O Caso Wagner – Coleção os Pensadores – Nietzsche, Friedrich).

Com esta citação de Nietzsche concluo que nós estamos dia a dia em nossa caverna.

Segundo Schopenhauer no Primeiro Livro de O Mundo Como Vontade e Como Representação, cita que a sabedoria milenar dos indianos diz:
“O mito da caverna é a ilusão do Véu de Maia”.

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