sexta-feira, 4 de julho de 2008

Platão

Filosofia de Platão

Platão nasceu em Atenas, 427 a.C. e faleceu em 347 a.C. recebeu a educação tradicional: primeiramente o ginásio, que forma um guerreiro belo e viçoso e em seguida o estudo da música e dos poetas, que formam o bom caráter do guerreiro.


Aos vinte anos torna-se discípulo de Sócrates, em Siracusa conhece os pensamentos pitagóricos e provavelmente o pensamento de Parmênides. Platão construíra sua filosofia fazendo uso da dialética socrática para resolver o conflito entre as teses de Heráclito e Parmênides, além de atacar a retórica e o relativismo dos sofistas.


Fundou em Atenas uma escola denominada Academia, “aqui só entram os que amam a matemática”, onde por vinte anos estudou Aristóteles. O ensino consistia basicamente a ensinar a pensar, estimulando o espírito livre da especulação filosófica, o empenho da busca da verdade e formação ética e política. Assim como na ausência de luz não há visão, mas cegueira, escuridão, na ausência de idéias não há conhecimento, mas ignorância, opinião, ilusão.


Platão em seu diálogo em Teeteto toma como sua contra a doutrina sofistica de percepção. A alma vê algumas coisas por si mesma, o ser e a essência, retomando a identidade Heraclitiana. Para Platão a alma apreende os sensíveis por ter o poder de discernir o que eles têm em comum e de diferente, e esse poder não é a percepção, mas a reflexão ou o raciocínio.


O intelecto tem a função de identificar o que é comum e separar o que é diferente. Perceber, portanto, não é senão receber impressões sensíveis indistintas até que a alma ao rever e comparar tais impressões, decida, pelo raciocínio, o que são e à quais outras impressões se opõem.


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