segunda-feira, 26 de maio de 2008

DIDÁTICA

Didática

Educação é o processo evolutivo representado pela vontade do homem, conhecer, refutar, interagir em seu conceito próprio.


Podemos dizer que didática é a forma pedagógica de se educar.
Partindo da prática de Comênio, que fazia do ensino algo prazeroso, agradável, com isso o resultado seria mais rápido.

Quanto a Rousseau, concluímos que sua preocupação com a educação infantil se deu depois de abandonar seus cinco filhos em um orfanato. Rousseau diz que todo homem nasce bom e livre e só sua educação durante sua infância poderá afetar de alguma forma ou maneira para que o mesmo homem deixe de ser bom e livre quando adulto.

A preocupação maior com o ensino surgiu com o movimento da Escola Nova, que atualmente ainda está presente, pois ainda seguem conceito como os educadores citados a seguir:

· Herbart criou uma proposta de ensino em cinco passos: preparação, apresentação, associação, generalização e aplicação. Assim o professor recorda o assunto da aula anterior, apresenta uma nova lição, associa esta lição para resolver as questões anteriores, em seguida mostra como as regras recém aprendidas podem servir para diversos casos e por fim coloca os alunos a resolverem os problemas semelhantes da aula dada.
Segundo Herbart para ensinar precisa primeiro aprender.




· Freinet e Dewey são os representantes da escola nova.

Para Freinet, o que orienta a prática educativa é a atividade (do aprendiz) e, nesse sentido, propunha a Pedagogia do Trabalho, para por em prática este método é preciso que os trabalhos propostos sejam de interesse do aluno fazendo assim esta interação. Ressaltava que o objetivo não é a utilização ortodoxa, mas a observação e reflexão do professor para as necessidades de sua sala e das realidades vivenviadas nesse espaço. Podemos citar algumas de suas propostas: a imprensa na escola, o jornal escolar, a biblioteca, aula-passeio, texto-livre, entre outros.
Todas as técnicas visam o contato da criança.

· Dewey estudou arte e filosofia e como alguns intelectuais de sua época era adepto do pragmatismo. Os seus pensamentos repercutiam significativamente no campo da didática com a proposta da escola-laboratório criada por ele mesmo, onde estabelecia o processo e aprendizagem através de cinco passos: atividade, problema, coleta de dados, hipótese e experimentação.

Didática - Comênio, Rousseau, Herbart, Freinet e Dewey









Comênio

A escola deve integrar crianças de diferentes proveniências, com inteligências diversas e com diferentes ritmos de aprendizagem. A heterogeneidade pode ser muito benéfica: “convém proceder de modo que os mais lentos se misturem com os mais velozes, os menos inteligentes com os mais sagazes, os mais duros com os mais dóceis, e sejam guiados com as mesmas regras e com os mesmos exemplos, tudo para todos”.






O ensino deve inspirar-se na Natureza e à sua semelhança “proceder das coisas gerais para as particulares” e “das coisas mais fáceis para as mais difíceis”, “tudo gradualmente, nada por saltos”, “todas as coisas com nexos contínuos” e “com “exercícios contínuos”. Deve-se ensinar a partir das causas, “isto é, mostrar não só como é que alguma coisa é, mas também porque não pode ser de outra maneira. Com efeito, saber significa conhecer as coisas por meio das suas causas. Nada deve ser forçado, “deve inflamar-se nas crianças o desejo ardente de saber e de aprender” desde a mais tenra idade.






Comênio defendia a idéia de que a aprendizagem se iniciava pelos sentidos pois as impressões sensoriais obtidas através da experiência com objetos seriam internalizadas e, mais tarde, interpretadas pela razão. Seu método didático constituiu-se basicamente de três elementos: compreensão, retenção e práticas. Através delas se pode chegar a três qualidades fundamentais: erudição, virtude e religião, a quais correspondem três faculdades que é preciso adquirir: intelecto, vontade e memória.Mantendo esta didática o professor passaria a ser visto como profissional e não mais como missionário.

Rousseau

A escola assume sua condição de aparelho ideológico a serviço da sociedade.A melhor maneira, sustenta Rousseau, não é pela aprendizagem livresca nem a instrução passiva. O bom educador deve, antes, criar ocasiões em que, a partir das exigências de uma situação prática, alguma lição mais ampla possa ser aprendida ou aplicada, para o benefício imediato.






A criança que lê não pensa, só lê; não se instrui, aprende palavras. Tornai vosso aluno atento aos fenômenos da natureza, muito em breve o tornareis curioso. Mas, para alimentar sua curiosidade, não vos apresseis nunca em satisfazê-la. Ponde os problemas ao seu alcance e deixai-o que os resolva. (curiosidade do aluno ajuda na sua aprendizagem).
Segundo Rousseau “todo homem nasce bom” o que nos mostra que ele se opõe a igreja, já que para os religiosos o homem nasce bom, para Rousseau a educação enquanto criança é que vai decidir sobre a moral do adulto.

Herbart

A estrutura teórica construída por Herbart se baseia numa filosofia do funcionamento da mente, o que a torna duplamente pioneira: não só por seu caráter científico, mas também por adotar a psicologia aplicada como eixo central da educação.
As escolas herbartianas transmitiam um ensino totalmente receptivo, sem diálogo entre professor e aluno e com aulas que obedeciam a esquemas rígidos e preestabelecidos, Herbart previa cinco etapas para o ato de ensinar. A primeira, preparação, é o processo de relacionar o novo conteúdo a conhecimentos ou lembranças que o aluno já possua, para que ele adquira interesse na matéria. Em seguida vem a apresentação ou demonstração do conteúdo. A terceira fase é a associação, na qual a assimilação do assunto se completa por meio de comparações minuciosas com conteúdos prévios. A generalização, quarto passo do processo, parte do conteúdo recém-aprendido para a formulação de regras globais; é especialmente importante para desenvolver a mente além da percepção imediata. A quinta etapa é a da aplicação, que tem como objetivo mostrar utilidade para o que se aprendeu.

Freinet

O movimento pedagógico fundado por ele caracteriza-se por sua dimensão social, evidenciada pela defesa de uma escola centrada na criança, que é vista não como um indivíduo isolado, mas, fazendo parte de uma comunidade, concebe a educação como um processo dinâmico que se modifica com o tempo e que está determinada pelas condições sociais que obtém sucesso quando toma consciência de que a educação é uma necessidade, uma realidade.
A escola por ele concebida, é vista como elemento ativo de mudança social e é também popular por não marginalizar as crianças das classes menos favorecidas. O professor não deve trazer todo material pronto para o aluno e nem deixa-lo de livre escolha, deve existir um equilíbrio durante os temas proposto as aulas.
Freinet acredita que precisa da ação do sujeito principalmente para a formação e mérito da didática, preocupou-se com a educação do povo, pois a elite tinha mais facilidade para a educação. O relacionamento professor aluno era direcionado as curiosidades das crianças, para que desta forma “não ficassem apenas fisicamente na sala de aula”.
Muitas de suas técnicas são utilizadas até hoje em algumas escolas: a imprensa escolar, o jornal escolar, aula passeio...

Dewey

O processo de ensino-aprendizagem para Dewey estaria baseado em uma compreensão de que o saber é constituído por conhecimentos e vivência.Uma aprendizagem essencialmente coletiva, assim como é coletiva a produção do conhecimento.
Alunos e professor detentores de experiências próprias, que são aproveitadas no processo. O professor possui uma visão sintética dos conteúdos, os alunos uma visão sincrética, o que torna a experiência um ponto central na formação do conhecimento, mais do que os conteúdos formais.
O conceito central do pensamento de Dewey é a experiência, a qual consiste, por um lado, em experimentar e, por outro, em provar. Com base nas experiências que prova, a experiência educativa torna-se para a criança num ato de constante reconstrução.
A educação tem como finalidade propiciar à criança condições para que resolva por si própria os seus problemas, e não as tradicionais idéias de formar a criança de acordo com modelos prévios, ou mesmo orientá-la para um porvir. A Educação, para ele, é uma necessidade social, os indivíduos precisam ser educados para que se assegure a continuidade social, transmitindo suas crenças, idéias e conhecimentos. Ele não defende o ensino profissionalizante, mas vê a escola voltada aos reais interesses dos alunos, valorizando sua curiosidade natural.
A escola não pode ser uma preparação para a vida, mas sim, a própria vida.

domingo, 25 de maio de 2008

Heráclito e Parmênides



Heráclito nasceu em Éfeso, colônia grega da Ásia Menor na Jônia, por volta do ano 500 a.C. estava em plena flor da idade. Considerado o primeiro grande representante do pensamento dialético.
Considerava o mundo a realidade como algo dinâmico em permanente transformação, sua escola passou a ser chamada mobilista.

Para ele a vida era um fluxo constante, impulsionado pelas forças contrárias. É pela luta das forças contrárias que o mundo evolui. Algumas de suas críticas filosóficas: os seus personagens de sua época ou contra a tradição cultural grega, com a religiosidade popular (a religiosidade perante o sacrifício de animais para se banharem com o sangue) e também as preces feitas às estátuas.
Heráclito critica Hesíodo, pois falava que o mesmo não conhecia o dia ou à noite, sendo que era uma só (coisa). Critica Homero porque dizia que a discórdia poderia se extinguir entre os deuses e o homem. Criticava Pitágoras, pois Heráclito não aceitava que o homem deveria muitas coisas, porque isso não é conhecimento, de que a quantidade garantiria a qualidade?

A evolução está na mudança, nas forças opostas, a única coisa fixa é a mudança que é a realidade, o devir não caótico, mas sempre ordenado é o que de fato existe.

Heráclito imaginava a realidade dinâmica do mundo sob a forma de FOGO, com chamas vivas e eternas, governando o constante movimento dos seres.



Parmênides nasceu em Eléia, floresceu por volta de 500 a.C. Iniciou na filosofia por um pitagórico chamado Amínia, mas seguiu as lições de Xenófanes que fornecia explicações míticas sobre o princípio uno de todas as coisas, afirmando a existência de um único, onipotente e onisciente Deus.
Escreveu sua obra em versos hexâmetros chamada Sobre a Natureza composta sobre verdade (elethéia: verdade como não esquecimento do que foi contemplado no visível) e a opinião (doxa: opinião contemplada).

O ser não é, então não existe, apenas o que é poderá existir. Parmênides formulou o princípio de identidade (o ser é o ser) e o da não contradição (se o ser é, o seu contrário, o não ser, não é). A mera aparência das coisas das quais não pode confiar, temos conhecimento do não verdadeiro, ou seja, este fluxo do devir pode-se dizer que não é verdadeiro por não existir.

Para Parmênides o logus é a identidade do ser, imutável em oposição do mundo mutável das aparências, o lugar de Deus será ocupado pelo ser. Surge em sua filosofia a Ontologia, isto é, o estudo do ser enquanto tal ou o pensamento do ser.

Sua filosofia é o contrário de Heráclito, pois tudo que é uno, imóvel, estático é real permanente, e os nossos sentidos nos dão a ilusão ou aparência de que tudo flui, mas nada flui, pois o fluir é o devir e o devir não existe é o nada.



Período Pré-Socrático e Tales de Mileto

O período pré-socrático ou cosmológico, do final do séc. VII ao final do séc. V a.C. foi o período em que os filósofos se ocupavam essencialmente para a descoberta da origem do mundo, esta explicação era substituindo as explicações mitológicas sendo assim considerando o período arcaico.
As perguntas eram sempre de onde era a origem de tal coisa? Pois nada vem do nada, a força material ou imaterial é a physis, como é possível o múltiplo a partir do uno, ou como o uno é possível diante da multiplicidade, por tanto tudo era uma explicação racional sobre a ordem do mundo.
Os filósofos que buscavam conceber a physis podemse divididos em quatro escolas:


Escola Jônica (Ásia Menor), cujos principais representantes são Tales de Mileto, Anaximandro de Mileto, Anaxímenes de Mileto e Heráclito de Éfeso.

Escola Pitagórica ou Itálica (Magna Grécia), cujos principais representantes são Pitágoras de Samos, Alcmeão de Crotona, Filolau de Crotona e Àrquitas de Tarento.

Escola Eleata (Magna Grécia), cujos principais representantes são Xenofanes de Colofão, Parmênides de Eléia, Zenão de Eléia e Melissos de Samos.

Escola Atomista (Trácia), cujos principais representantes são Leucipo de Abdera e Demócrito de Abdera. Além dos atomistas e, diferentemente das três primeiras escolas que concebiam a physis como unitária. Emédocles de Agrigeto e Anaxágoras de Clazómena tratavam a physis como pluralidade. Tem-se então uma escola, a Escola da Pluralidade, que inclui além dos atomistas Leucipo e Demócrito, Empédocles e Anaxágoras.


Tales de Mileto foi considerado o primeiro filósofo porque afirmava ser a água a origem de tudo, a origem filosófica se resume em: é a água, de onde toda existência singular parte e onde retorna.
A filosofia de Tales para Aristóteles, segue que ele apenas chegou a este princípio porque considerava que tudo era úmido, o alimento, a terra está sobre a água, portanto tudo era vinculado às coisas que tem vida. Tales não dava explicação da origem da água, para ele tudo se origina da água, tudo é modificação da própria água, do que é eterno, ou seja, água não tem origem mas, subsiste sempre e origina tudo o mais.


OBS:
A afirmação de Tales se encaixa em possibilidades do conhecimento, à probabilidade é uma verdade, porém não uma certeza plena ou verdade absoluta chamada: PROBABILISMO.


O Nascimento da Filosofia



A filosofia nasce na cidade de Mileto no final do séc. VII e início do séc. VI a.C na região denominada Jônia, sendo o primeiro filósofo Tales de Mileto por ter dado início a chamada cosmologia, isto é, estudo das ordens das coisas naturais, conhecimento racional e sintético.

As condições históricas para o surgimento da filosofia:

· Viagens marítimas propiciavam o contato com outras culturas.
· Invenção do calendário possibilitava maior organização e planejamento.
· Vida urbana buscava na arte uma maneira de prestígio.
· Invenção escrita alfabética maior cuidado com o conteúdo e a organização do discurso.

· Invenção da política:

1. Idéia de lei, expressão de uma coletividade.
2. Espaço público para o discurso político, permitindo que cada cidadão emitisse sua opinião em público.
3. Todos podem compreender e discutir pensamento possibilitando a deliberação a partir do diálogo.

MITO E FILOSOFIA

São três características fundamentais dos mitos gregos que favoreceram o surgimento da filosofia:

Humanização dos deuses, o não temor aos mortos e a exaltação da vida presente.

O Mito pertence ao campo do pensamento e da linguagem simbólica e a Lógica ao conceito.
Através do mito surgem palavras que dão existência ou morte as coisas. A distinção entre mito e lógica se dá na Grécia Antiga com o pensamento cosmogônico (explica a origem da natureza através de relações sexuais entre narrativas mitológicas) e o pensamento cosmológico (explica a origem da natureza através de elementos naturais).

Pensamento filosófico é aquele que busca a sua origem seja natural ou física.

Filosofia Antiga, o Mito.


O mito procura explicar os principais acontecimentos da vida, os fenômenos naturais, as origens do Mundo e do Homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis (todas elas são criaturas sobrenaturais). Pode-se dizer que o mito é uma primeira tentativa de explicar a realidade, tendo como função a compreenção da realidade primordialmente, acomodar e tranquilizar o ser humano em um mundo assustador, uma preocupação de expor a degradação moral crescente da humanidade, em seguida fazer conhecer o destino para além da morte, das gerações sucessivas.
O mito estabeleceu uma distinção clara entre o mundo da natureza, o mundo humano, o mundo das forças sagradas, aproximadas pela imaginação mítica, que as vezes estabeleceu entre todos os setores do real um jogo de correspondências sistemáticas, o pensamento mítico é uma assimilaçâo implícita estabelecida entre fenômenos físicos e agentes divinos, o sobrenatural, ou seja, formas diversas, níveis múltiplas, modos de organização. Em segundo lugar o pensamento racional volta-se para suas origens, interroga o seu passado para se situar e compreender historicamente, tende a eliminar estações polares e ambivalentes que representam o mito um papel importante, utiliza associações por contrates, afasta o que procede de ambíguo ou do equívoco.
O pensamento filosófico é diferente do mito por resultar a ruptura quanto à atitude diante do saber recebido, mito é uma narrativa cujo conteúdo não se questiona, a filosofia problematiza, portanto, convida a discussão. No mito a inteligibilidade é dada, na filosofia ela é procurada. Podemos dizer que esta ruptura acontece quando são mencionados três conceitos de grande importância para o nascimento da filosofia:
Arkhé, o princípio absoluto de tudo o que existe, é o que vem e está antes de tudo, no começo e no fim, o fundamento perene e permanente.
Physis aborda a totalidade de tudo o que é, pode ser aprendida em tudo o que existe, e em tudo o que aparece e acontece, ou seja, a cosmologia.
Kínesis significa movimento, é todas as mudanças que um ser pode sofrer mudanças qualitativas e de lugar, e também nascer e perecer.
Segundo a crítica filosófica de Vernant, a tese do milagre grego, milagre justamente por ser algo repentino e pela originalidade, não podendo ser explicado pela relação de causa e efeito, mas sim resultado do gênio helênico. A teoria orientalista, entretanto, procura mostrar os empréstimos que o pensamento grego fez das culturas orientais. Para o orientalista, portanto, a Filosofia é uma mera continuação de um passado oriental. Enquanto para o ocidentalista, a Filosofia é uma invenção totalmente nova e própria do Ocidente.
Como surgimento da moeda, a invenção do calendário, o desenvolvimento de novas técnicas e com o aparecimento de uma rica classe de comerciantes que rivaliza e supera a antiga aristocracia agrária, a sociedade grega vai se tornando citadina ou urbana e a cultura vai se laicizando, as formulações míticas religiosas vão cedendo a passo a explicações racionais, cujo nome será, afinal, filosofia.
A importância da escrita partiu no desenvolvimento comercial das colônias gregas da Ásia menor, que tiveram, no entanto, um mesmo resultado, ou seja, estimular a filosofia. De um lado, a opulência e o poderio dos comerciantes, que levou ao aumento de seus próprios prestígios, patrocinando as artes, construindo bibliotecas e promovendo a vida intelectual.
Por tanto a moeda foi signo abstrato para a ação de troca e da escrita alfabética a transcrição abstrata da palavra e do pensamento que teria propiciado o desenvolvimento da capacidade de abstração dos gregos.
O período da Grécia arcaica, que se iniciou no século VIII a.C, era um período de profundas mudanças abrindo espaço à uma oligarquia urbana, onde economicamente predominam o artesanato e o comércio, apesar de não haver uma unidade monetária. Essa “independência”, falta de um poder centralizado, foi critério fundamental para o surgimento da polis.
A Filosofia é filha legítima da cidade-estado, da Polis, pois era o centro de cada um dos estados gregos, uma cidade rodeada de uma pequena comarca. Estados autônomos, o seu governo foi inicialmente monárquico, tendo passado depois para as mãos da aristocracia e, mais tarde, ocupado nalgumas cidades por tiranos apoiados pelo povo. Em suma, a cidade foi ponto de partida para toda a evolução do pensamento grego: a filosofia, o teatro, a política e etc.
A preocupação central dos filósofos pré-socráticos era saber a origem do mundo centralizando em apenas um foco, ou seja, de um único princípio se forma todas as coisas, sendo assim a preocupação era cosmológica. Tem como exemplo a filosofia de Tales de Mileto, pois para ele o princípio de tudo era água, assim ela está presente em tudo.